Neste último sábado, uma menina de 14 anos foi vítima de estupro em uma rua do Bairro Concórdia, após ser seguida e ameaçada por um agressor armado com uma faca. O caso foi registrado em boletim de ocorrência da 2ª Companhia da Polícia Militar.
De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima compareceu à unidade policial na manhã do dia seguinte ao crime, por volta das 8h30min, buscando falar especificamente com a Soldado Regina. Ela relatou que, na noite do dia 3 de junho, após sair para se divertir com amigos, percebeu que estava sendo seguida. Pouco tempo depois, sentiu uma faca sendo pressionada contra suas costas, sendo então conduzida pelo suspeito até um matagal próximo, onde ocorreu o estupro sem seu consentimento.
Sentindo-se confusa e amedrontada, a vítima decidiu denunciar o crime à polícia. Ela conhecia o agressor por se tratar de uma cidade pequena, o que facilitou a identificação. Diante das informações fornecidas pela vítima, as equipes policiais se deslocaram até a residência do suspeito, mas ele não estava presente. Após intensas buscas pela região, o indivíduo foi localizado e detido.
O suspeito, que se recusou a fornecer sua identificação. Mas segundo os registros policiais, ele possui passagens criminais anteriores relacionadas à Lei 11.340 de Violência Doméstica e ao artigo 14 do Estatuto do Desarmamento.
Após a detenção do suspeito, a equipe policial conduziu a vítima ao pronto atendimento médico, a fim de que recebesse os cuidados necessários após a violência sofrida. Além disso, foi apreendida uma faca de mesa, que possivelmente foi utilizada durante o crime.
De acordo com informações do site MidiaJur, durante a audiência de custódia, a juíza Patrícia Cristiane Moreira, da Comarca de Paranatinga, percebeu que o suspeito poderia ser portador de transtornos mentais e conseguiu encontrar um laudo de insanidade mental positivo para "incapacidade de entendimento sobre o caráter ilícito do fato e de autodeterminação em razão de desenvolvimento mental retardado".
A magistrada determinou a internação provisória do suspeito em uma instituição psiquiátrica dada a sua notória periculosidade.
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