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Polícia Civil investiga suspeita de trabalho escravo em fazenda de Paranatinga

Os trabalhadores estavam alojados em um barraco sem condições de higiene, não recebiam salário, nem alimentação ou itens essenciais

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A Polícia Civil de Paranatinga está investigando uma grave denúncia de trabalho em condições análogas à escravidão em uma fazenda localizada na região de Santiago do Norte. Quatro trabalhadores buscaram refúgio e prestaram queixa na Delegacia de Paranatinga, relatando a situação degradante em que viviam e trabalhavam.

Segundo informações do delegado responsável pelo caso, Dr. Gabriel Conrado, os trabalhadores estavam alojados em um barraco sem condições mínimas de higiene, não recebiam salário há mais de 90 dias, nem alimentação ou itens essenciais para o trabalho. A situação precária já havia sido previamente comunicada pela Polícia Militar e já havia uma investigação em andamento.

Os trabalhadores afirmaram que foram atraídos pela promessa de uma diária de R$ 150, incluindo alojamento e alimentação. No entanto, ao chegarem na fazenda, depararam-se com uma realidade bem diferente. Além das péssimas condições de moradia, os trabalhadores relataram o descumprimento dos pagamentos e a ausência de qualquer tipo de assistência básica.

O delegado Gabriel Conrado disse que o gerente da fazenda já foi identificado e afirmou que a Polícia Civil assumiu o caso, encaminhando-o também à Polícia Federal e ao Ministério do Trabalho para as devidas providências. Dr. Gabriel faz ainda um apelo para que outros trabalhadores que tenham passado por situação similar na mesma fazenda procurem a Delegacia de Paranatinga para registrar suas queixas e auxiliar nas investigações.

FONTE/CRÉDITOS: Daniel Renostro
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